Entre tradição religiosa e memória industrial, São Roque oferece um circuito compacto e cheio de pistas para quem pesquisa antepassados: paróquia matriz, antiga fábrica transformada em centro cultural e um centro histórico com praça viva.
Um pouco de contexto
A cidade cresceu com a vitivinicultura e atividades comerciais/industriais. Registros paroquiais, atas de associações e jornais locais costumam revelar ocupações (lavrador, viticultor, ferroviário), endereços antigos e redes de compadrio.
1) Igreja Matriz de São Roque
Comece pela secretaria paroquial. Consulte períodos disponíveis de batismos, casamentos e óbitos. Anote capelas vinculadas — famílias podiam registrar eventos em capelas rurais próximas.
2) Praça da Matriz
Eixo de festas e vida cívica. Busque marcos (coreto, bustos, chafarizes) que apareçam em fotos antigas. Esses elementos ajudam a geolocalizar comércios de família citados nos jornais.
3) Centro Cultural Brasital (antiga tecelagem)
Símbolo da memória industrial local, hoje abriga atividades culturais e a biblioteca municipal. Procure coleções sobre a fábrica, fotos de turmas, jornais da época e possíveis listas de funcionários em publicações.
4) Biblioteca Municipal (no Brasital)
Hemeroteca, coleções locais, livros de memorialistas, álbuns fotográficos. Leve uma lista de palavras-chave com sobrenome + “fábrica”/“vinho”/“ferrovia” para rastrear profissões.
Onde pesquisar a família em São Roque
- Paróquia matriz e capelas: sacramentais.
- Biblioteca/centro cultural: jornais, fotografias, publicações sobre a Brasital.
- Cartórios: civis e notas (imóveis, sociedades).
- Cemitérios: quadras históricas com lápides de famílias tradicionais.
Roteiro sugerido (½–1 dia)
Manhã: Matriz → Praça da Matriz → voltas pelo centro.
Tarde: Brasital (exposições) → Biblioteca (jornais).
Fecho: lista de pedidos no cartório; revisar variações de sobrenome.
Dicas práticas
Fotografe fachadas antigas e compare com acervos; anote apelidos (muito citados em notas sociais); cheque grafias alternativas do mesmo sobrenome.
