A História da Família Souza Rolim: em Recife

No coração de Recife, por volta do ano de 1851, nasceu um homem chamado: Joaquim Leôncio de Souza Rolim. Filho de uma época de grandes mudanças no Brasil imperial, Joaquim cresceu em meio aos sons dos cascos nas ruas de paralelepípedo, ao burburinho dos mercados e à fé forte do povo pernambucano.
Não há registros de um casamento oficial, mas Joaquim uniu sua vida à de Adelina Joana de Albuquerque, nascida em 1855. Juntos, formaram mais do que uma família — construíram um tronco sólido de onde brotariam galhos fortes, nomes respeitados e memórias vivas até os dias de hoje.
Joaquim faleceu em 9 de agosto de 1901, deixando Adelina com um legado poderoso: sete filhos que carregaram o nome Rolim com dignidade, coragem e trabalho honesto.
🌿 Os Filhos de Joaquim e Adelina
1. Pedro de Souza Rolim (1876–1976)
O primogênito da família, Pedro viveu nada menos que um século. Foi testemunha da queda do Império, da proclamação da República e de duas guerras mundiais. Seu tempo de vida atravessou eras — uma verdadeira ponte entre passado e futuro.
2. Alfredo de Souza Rolim (1887–?)
Homem reservado e trabalhador, Alfredo provavelmente atuou na agricultura ou no comércio, como tantos de sua geração. Sua contribuição para a continuidade da família foi silenciosa, mas essencial.
3. Lúcio de Souza Rolim (1888–?)
Parte da nova geração do século XX, Lúcio viveu os ecos da industrialização e pode ter migrado para outras cidades ou estados em busca de oportunidades — uma tendência entre muitos brasileiros naquela época.
4. Adelina de Souza (1889–1974)
Nomeada em homenagem à mãe, Adelina herdou mais que o nome: herdou a doçura, a força e o espírito de união familiar. Viveu até os anos 1970, sendo provavelmente uma das matriarcas mais lembradas por seus netos e bisnetos.
5. Brígida de Souza Rolim (1893–?)
Com um nome forte e presença marcante, Brígida representa as mulheres de fibra daquela época: discretas, mas essenciais na condução da casa, na criação dos filhos e na preservação dos valores da família.
6. Hermógenes de Souza Rolim (1896–?)
De nome singular e imponente, Hermógenes carrega em sua figura o perfil de alguém respeitado, talvez líder entre irmãos ou um homem de influência no seu círculo social.
7. Boaventura de Souza Rolim (–1940)
Seu nome, que significa “aquele que caminha com boa sorte”, resume seu espírito. Boaventura viveu até 1940, encerrando um ciclo da primeira geração dos filhos de Joaquim, mas deixando herdeiros que perpetuariam a história dos Souza Rolim.
🧬 Mais do que nomes, uma herança
A família Souza Rolim não é apenas uma sequência de registros antigos — é uma linha de continuidade viva, que pulsa nas lembranças contadas nas rodas de conversa, nas receitas passadas de geração em geração, nas cartas guardadas em baús e nas fotografias amareladas pelo tempo.
Eles viveram em uma época em que tudo era mais difícil, mas também mais profundo. Valores como honra, trabalho, fé e família guiavam suas ações. Cada filho, neto e bisneto é um capítulo novo dessa história — e conhecer essas raízes é também compreender quem somos hoje.
🌺 Por que preservar essa história importa?
Porque quando sabemos de onde viemos, caminhamos com mais segurança para onde vamos. A genealogia não é apenas curiosidade: é reconexão. É honrar os que vieram antes e deixar algo para os que virão depois.
✍️ Você é parte dessa história!
Se você carrega o sobrenome Rolim, Souza ou Albuquerque, talvez tenha em si as mesmas qualidades de Joaquim, Adelina e seus filhos: resiliência, fé, generosidade e força interior. Continue escrevendo essa história com dignidade e amor.
🕊️ Projeto: Memórias da Família Rolim
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