Descobrindo Nossas Raízes: Como Comecei a Montar a Árvore Genealógica da Família Rolim

Sempre ouvi meu avô dizer que “gente sem raiz não cresce direito”. Essa frase ficou martelando na minha cabeça até o dia em que resolvi fazer algo simples, mas profundo: montar a árvore genealógica da nossa família.
Foi assim que nasceu essa jornada de descoberta, emoção e pertencimento que quero compartilhar com você aqui no Família Rolim.
🌳 O Primeiro Passo: Perguntar aos Mais Velhos
Tudo começou com uma conversa despretensiosa com minha mãe. Em poucos minutos, ela já estava me contando o nome dos pais dela, dos avós, e até de um bisavô que “veio de longe e falava meio enrolado”. Peguei papel, caneta e comecei a anotar tudo.
Depois, sentei com minha tia mais velha, que guardava nomes, datas e até apelidos que ninguém mais lembrava. A memória dela virou meu primeiro mapa de origem.
🗺️ As Surpresas no Caminho
Descobri:
- Que um dos nossos antepassados era tropeiro e atravessava o sertão levando sal e farinha.
- Que a tataravó de minha avó se chamava Serafina e teve 16 filhos.
- Que o sobrenome “Rolim” foi grafado de várias formas nos registros antigos.
Cada história era um fio puxando outro novelo, e quanto mais eu puxava, mais rica ficava a tapeçaria da nossa história.
📜 Onde Busquei Informações
Além das conversas, procurei:
- Certidões de nascimento, casamento e óbito guardadas em baús antigos
- Fotos com anotações no verso
- Cemitérios da região com lápides que confirmaram datas e nomes
- Arquivos de cartórios e igrejas
- Ajuda de primos e tios mais distantes pelo WhatsApp
Fui conectando os nomes, anotando em um caderno, depois passei tudo para um modelo de árvore genealógica no computador.
🧬 Por Que Isso É Tão Importante?
Montar nossa árvore não é só uma curiosidade. É um ato de reconexão com nossas raízes. Saber de onde viemos fortalece nossa identidade e nos dá um novo olhar sobre quem somos hoje.
“A gente descobre que carrega dentro da gente o sangue de gente forte, simples e cheia de história.”
📝 Dicas para Quem Quer Começar
- Converse com os mais velhos e anote tudo.
- Use aplicativos de árvore genealógica (ou papel mesmo!).
- Não se preocupe com perfeição — cada nome descoberto já é uma vitória.
- Documente com fotos, datas e causos.
- Compartilhe com os parentes — é lindo ver a família se unindo para lembrar.
Se você também está começando sua árvore genealógica, compartilhe aqui nos comentários. Que tal resgatar as raízes da sua família junto com a gente?
Família Rolim – Porque cada ramo tem uma história.