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Dupla Cidadania e Genealogia: Como as Pesquisas se Conectam

A importância da genealogia no processo
Muitos países concedem cidadania por descendência (jus sanguinis), como Itália, Portugal, Espanha, Alemanha, Polônia e outros. Para obtê-la, é necessário comprovar documentalmente a ligação familiar com o antepassado que possuía aquela nacionalidade.
A genealogia entra como aliada ao:
- Identificar quem é o antepassado estrangeiro na linha familiar.
- Determinar o caminho documental até chegar a ele.
- Organizar a árvore genealógica para apresentar no processo.
Documentos mais usados
Ao fazer pesquisa genealógica para dupla cidadania, os documentos mais procurados são:
- Certidões de nascimento, casamento e óbito (em inteiro teor).
- Registros de imigração (entrada no país, passaporte, listas de passageiros).
- Certificados de naturalização (ou ausência deles, no caso de quem não se naturalizou brasileiro).
- Documentos eclesiásticos (batismos, crismas, matrimônios antigos).
Fontes de pesquisa no Brasil
Para localizar esses registros, a genealogia recorre a:
- Arquivo Nacional (cartões de imigração, naturalizações, registros civis).
- Arquivos públicos estaduais (como o APESP).
- Cartórios e paróquias.
- Bancos de dados online e acervos digitalizados de associações culturais e consulados.
Erros comuns ao buscar dupla cidadania
- Procurar apenas em bases online e ignorar acervos físicos.
- Não considerar variações de nomes e sobrenomes usados no passado.
- Descartar documentos por diferenças ortográficas (antes, a grafia era pouco padronizada).
- Não conferir se o antepassado manteve a cidadania até transmitir aos filhos.
Benefícios de unir genealogia e dupla cidadania
- Resgate histórico e cultural da família.
- Acesso a novas oportunidades de estudo, trabalho e moradia no exterior.
- Ampliação do senso de identidade e pertencimento.