João Rolim nasceu em 1945, em São Miguel Arcanjo, interior de São Paulo, onde passou sua infância. Desde muito cedo, ele aprendeu o valor do trabalho duro e da perseverança, buscando sempre construir uma vida melhor para si. Quando ainda jovem, decidiu se mudar para a cidade de São Paulo, onde sabia que poderia encontrar novas oportunidades e realizar seus sonhos.
Foi em São Paulo que João conheceu Claudete Zirondi, uma mulher forte e determinada. Juntos, eles se casaram e começaram a formar a família dos seus sonhos. Compraram uma casa na periferia de São Paulo, um lugar simples, mas que representava a realização de um grande objetivo. Em meio aos desafios da vida, o casal teve três filhos:
Márcio, Lígia e Maria Fernanda, que cresceram em um lar repleto de amor e valores sólidos, transmitidos pelos seus pais.
João era mecânico de máquinas e se dedicava de corpo e alma ao seu trabalho. Sua habilidade e comprometimento com a profissão conquistaram o respeito de todos ao seu redor. A vida da família Rolim era tranquila e cheia de esperança, com o casal buscando, dia após dia, proporcionar aos filhos uma vida de estabilidade e amor. Além disso, a fé também desempenhava um papel fundamental na vida da família. Todos os domingos, João e Claudete levavam as crianças à missa, um costume que fortalecia ainda mais os laços familiares e os valores cristãos que seguiam com devoção.
No entanto, a vida da família Rolim tomaria um rumo inesperado e trágico. Depois de adquirir a casa dos seus sonhos, João sofreu um acidente enquanto trabalhava com um trator. Ele ficou internado por um mês, lutando pela vida, mas infelizmente, não resistiu aos ferimentos e faleceu em 12 Fevereiro de 1985. A dor da perda foi imensa, especialmente para Dona Claudete e seus filhos pequenos.
Após a morte de João, Dona Claudete fez uma escolha que marcaria sua vida para sempre. Com coragem, ela se dedicou integralmente à criação dos três filhos, Márcio, Lígia e Maria Fernanda, garantindo que eles crescessem com os mesmos valores que ela e João sempre prezaram. Ela tomou a decisão de não se envolver com mais ninguém e focou totalmente na educação e bem-estar dos filhos, tornando-se o pilar da família.
Márcio, o filho mais velho, cresceu e se casou, e hoje é pai de quatro filhas e avô de dois netos. Lígia, a filha do meio, também construiu sua própria família, sendo mãe de dois filhos. Já Maria Fernanda, a filha caçula, fez a opção de ficar ao lado da mãe e cuidá-la, sem se casar, pois sentiu a necessidade de ser o apoio de Dona Claudete.
Dona Claudete, por sua vez, continuou firme em sua decisão de não se casar novamente. Ela dedicou todos os seus esforços à criação de seus filhos, sempre transmitindo o legado de amor, força e dedicação que ela e João construíram. Dona Claudete faleceu em 27 de novembro de 2014, mas sua memória e seu legado permanecem vivos no coração de sua família.
Hoje, a família Rolim continua a crescer, com os filhos de Márcio e Lígia transmitindo os mesmos valores que receberam de seus avós. A memória de João e Claudete continua viva, não só nos momentos compartilhados, mas também nos exemplos de vida que deixaram para as gerações seguintes.
Essa história, marcada por superação e amor, é um tributo a dois indivíduos que, com trabalho, dedicação e fé, construíram uma vida juntos e deixaram um legado eterno para seus filhos, netos e para todos que os conheceram.
